No atual contexto de pandemia, agilidade na adequação de processos tem sido primordial para manter o negócio.
Os processos e abordagens foram adaptados para um modelo não muito utilizado no Brasil – o teletrabalho. Existiam práticas de home office adotadas por algumas corporações, mas o “home forced” acelerou e certamente impactará acentuadamente este processo de descentralização do trabalho, valorizando ainda mais as dificuldades enfrentadas com atual mobilidade urbana no Brasil.
Com isso, o bom desempenho do negócio dependerá de como as empresas controlarão com efetividade suas operações e sem dúvida alguma indicadores de performance precisam ser revistos, porque muitas vezes existiam muitos KPIs e constatou-se que parte deles não tinha relevância ou não trazia a visibilidade integral dos resultados e desempenho operacional esperado pelos gestores e respectivos stakeholders. Por isso, saber liderar com uma equipe de forma remota é algo que está preocupando os gestores.
Quando falamos em equipes remotas é importante criar meios para controles efetivos desses recursos. Com a análise de indicadores, é possível ter uma melhor visão sobre o que pode ser ajustado, em que parte do processo faz-se necessário maior atenção e quais os eventuais problemas que poderão impactar a operação de forma pontual ou com maior longevidade.
Em um cenário com tantas incertezas, a tecnologia é a maior aliada para a acelerar a análise de dados, possibilitando o acompanhamento do time de perto mesmo à distância.
Pensando nisso, elencamos a seguir, sugestões para os principais KPIs para gestão remota da equipe:
- Produtividade em um determinado período;
- Capacidade instalada produtiva x ociosidade x demanda;
- Qualidade das entregas;
- Atingimento das metas e respectiva análise sobre adequação das mesmas;
- Indicador de lucratividade operacional;
- Indicador de satisfação e experiência do cliente.
A elaboração dos KPIs deve ser direcionada na realidade efetiva do negócio. Em momentos de incertezas e adversidades, mensurar os resultados é a melhor forma de avaliar se os recursos estão atuando na direção desejada. Como diz o ditado – “O que não se mede, não se gerencia” – Peter Drucker.