Gestão de Fornecedores

Gestão de Fornecedores – O que é e por que é importante manter?   

Indo direto ao ponto, Gestão de fornecedores é o trabalho que gerencia a relação entre uma empresa com seus fornecedores.

Fornecedor é toda empresa que abastece regularmente outra empresa com matéria prima ou serviço. A empresa pode ter fornecedor de água, de subprodutos para a produção do seu produto. Por exemplo, um fornecedor de material de limpeza, itens de EPI, alimentação, prestação de serviços terceirizados, etc. Em conclusão, de modo geral uma organização tem muitos fornecedores ou prestadores de serviços.

Implementar um trabalho de gestão de fornecedores implica em otimização de métodos para integrar processos. Essa gestão torna a execução mais organizada e aumenta o poder de negociação de Compras.

A gestão de fornecedores faz parte do planejamento estratégico das operações financeiras das empresas.

Agora que você já sabe o que é Gestão de Fornecedores, vamos falar sobre porque sua empresa deve fazer essa gestão acima de tudo de forma eficaz.

Por que é importante fazer Gestão de Fornecedores?

A gestão de fornecedores promove suporte para o setor de suprimentos e tem em seu escopo o controle efetivo dos processos de homologação. Logo, possibilita a análise de risco por meio de relatórios financeiros e um mapeamento das relações comerciais. Diante disso, a gestão de fornecedores contribui indiscutivelmente para estratégias e soluções assertivas nos processos de Compras.

Cinco passos da gestão de risco de fornecedores 

1. Homologação

O processo de homologação dentro da gestão de fornecedores trabalha com as questões relacionadas aos cadastros e documentos. Tudo o que for de ordem técnica, econômico-financeiras, fiscais e ambientais, estão concentradas neste momento da gestão.. 

2. Avaliação Periódica

A avaliação, como o próprio nome já indica, é uma situação permanente. No entanto, a variação de tempo entre uma avaliação e outra é direcionada pela equipe de gestão de acordo com o perfil e classificação do fornecedor. Neste caso, o objetivo é acompanhar o contrato e manter o escopo. Assim, é possível reavaliar os contratos ou avaliar a necessidade de trocar fornecedor.

3. Tecnologia e Inovação

A transformação digital é uma realidade e otimizar processos é uma necessidade constante. Sendo assim, tecnologia e inovação estão em compliance com o desenvolvimento de governança, no qual a gestão de fornecedores está inserida. Em outras palavras, com ferramentas inovadoras é mais assertivo traçar diagnósticos de fornecedores e definir melhorias confiáveis, com maior controle por parte dos gestores. Por outro lado, a tecnologia permite a criação ou adaptação da estrutura organizacional de modo a facilitar a implantação de novos processos. Entretanto, quando se fala em tecnologia e inovação é preciso entender o amplo conceito dessas no âmbito corporativo.

“pensar fora da caixa muitas vezes nos leva a simples mudanças de processos, alterações de procedimentos e por que não da cultura organizacional. Para estar um passo à frente é preciso ter a sensibilidade de perceber o que realmente faz sentido e irá impactar positivamente clientes internos e fornecedores e trará resultados concretos e mensuráveis para a organização.” André Gurgel

4. Classificação e Critérios

A classificação dos fornecedores direciona quanto a complexidade e importância do fornecedor. Para tal, o indicado é aplicar a matriz estratégica de compras (Kraljic).

Leia mais: matriz Kraljic

Por exemplo, é possível classificar os fornecedores por divisão de categorias com critérios de acordo com cada uma delas.

  •       Categorias de compras – Importância da Compra
  •   Grupo de categorias – Complexidade no Mercado de Suprimentos

Gestão de Suprimentos – tem alto nível de importância e de complexidade.

Gestão de Materiais – baixa complexidade e alto nível de importância.

Gestão de Sourcing – alta complexidade de mercado e baixa importância.

Gestão de Compras – baixa complexidade e importância.

5. Mapeamento de Risco

Em suma, para fazer o mapeamento de risco dentro da gestão de fornecedores é preciso pautar e avaliar apontamentos financeiros e fiscais. Em seguida, detalhar produção, logística e mercado. Ou seja, cadeia de fornecimento. Após isso, é preciso ainda levantar informações quanto a perda de contratos, atrasos de pagamentos, inadimplência, entre outros. Entretanto é essencial ponderar as análises quanto ao nível de importância e risco de cada fornecedor.

Gerar uma matriz de risco certamente contribui para uma comparação mais efetiva entre os fornecedores. Especialmente em se tratando de uma mesma categoria.

O Mapa de risco avalia de maneira qualitativa os indicadores mostra uma visão macro das operações aos gestores.

“O gestor precisa ter uma visão macro, com indicadores confiáveis, que dê pra ele um retrato real daquilo que está acontecendo.” explicou Walter Freitas, diretor de gestão na Level Group.

Por fim, dentro do panorama de mapeamento de riscos de fornecedores as questões financeiras e técnicas, tanto de pré quanto de pós contratação devem estar alinhadas com a gestão de contratos.

Informações Complementares sobre gestão de fornecedores

Diante do que foi apresentado, ainda que de maneira sucinta, é notório que, com todas as ferramentas disponíveis para a gestão de fornecedores, aumentar o poder de negociação pautado nessa gestão é uma realidade. Afinal, as tomadas de decisão são pautadas em dados.

A gestão de fornecedores trabalha diretamente com os diferenciais competitivos da empresa. Então se uma empresa tem um fornecedor de matéria prima que entrega algo de baixa qualidade, isso vai refletir no produto final e consequentemente na imagem da sua empresa.  A gestão de fornecedores avalia todos os fatores nesse processo. Por isso é estratégica para garantir a excelência, tanto no cumprimento do contrato quanto do produto final.

Sendo assim, vale lembrar que é de suma importância ter mais de um fornecedor do mesmo segmento, considerando a gestão de risco. E ainda, estar atento a propostas atraentes demais. Como diz o ditado popular “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Ou seja, nem sempre o que é proposto é executado de acordo com as expectativas.

Para saber mais sobre a gestão de fornecedores, entre em contato com nossos especialistas.